BLOGS DO PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS

domingo, 13 de julho de 2014

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

IHGRN - NATAL-RN

Maria Betânia Monteiro - repórter

Cerca de cinquenta mil obras, entre livros e periódicos antigos, alguns deles datados do século dezoito, fazem parte do acervo da
Elisa ElsieInstituto Histórico ainda aguarda por climatização e restauraçãoInstituto Histórico ainda aguarda por climatização e restauração
entidade cultural mais antiga do Estado. Fundado em 29 de março de 1902 o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte – IHGRN não tem fontes de arrecadação próprias e é mantido por seus sócios colaboradores. Enfrentando problemas como falta de climatização e iluminação adequada para arquivar as obras antigas, o instituto é presidido de forma voluntária desde 1973 pelo advogado Enélio Petrovich e mantido pelo trabalho de funcionários emprestados pela Fundação José Augusto. Mesmo sem ter o que comemorar, a data dos 108 anos de fundação do IHGRN não passará em branco. Haverá uma noite aberta ao público a partir das 20h30, no pátio do instituto, onde ocorrerá a posse como sócia efetiva da pesquisadora Daliana Cascudo Robert Leite, que proferirá palestra sobre - A Biblioteca e o Acervo de Luís da Câmara Cascudo. Será saudada pela escritora e acadêmica Ana Maria Cascudo Barreto. Haverá também, um depoimento acerca da Instituição pela escritora e consócia Arisnete Câmara de Morais.

Fonte de pesquisa

Segundo consta na ata de criação do instituto, ele tem a função de promover a verdade histórica potiguar, colhidos em pacientes e constantes investigações. O objetivo, como revela Enélio, vem sendo mantido ao longo dos anos, tanto que se transformou na maior fonte de pesquisa sobre a história do Estado, algo conseguido com muito esforço e pouco incentivo do poder público, segundo diz seu presidente. “Temos pouca ajuda do Governo. O poder público não dá muita atenção a este tipo de instituição. Não temos ajuda efetiva, apenas contribuições esporádicas”.

O VIVER visitou o prédio histórico onde funciona o IHGRN e constatou a falta de iluminação e climatização adequada. O prédio não tem condicionadores de ar e a ventilação é garantida pelas janelas, que ficam abertas, facilitando a passagem do vento e da poeira. Conduzida por dois funcionários cedidos ao instituto, a reportagem entrou no arquivo onde são guardados as obras raras. O cenário não é muito diferente dos encontrados em outras instituições de preservação de materiais históricos do Estado. No arquivo não existe a adequação física necessária, mas difere das demais por não estar coberta por uma camada de poeira. As obras estão bem guardadas em móveis lustrados com cera. O ambiente é um verdadeiro simulacro de bibliotecas datadas do século dezoito. No ano passado o instituto passou quatro anos fechado para uma restauração viabilizada pelos recursos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.

Visitantes

O IHGRN não tem registros oficiais do número de visitantes, mas segundo o diretor o instituto é bastante procurado por pesquisadores e outros visitantes, que querem saber um pouco mais sobre a história do Rio Grande do Norte. “Foi feita a reforma hidráulica, elétrica e de outros itens relacionados a estrutura física do prédio”, disse o diretor. Segundo Enélio é necessário uma reforma de adequação para abrigar o acervo, mas ainda não foi possível por falta de financiamento. “Eu apelei, pedi ajuda, mas as providências não chegam a se concretizar pelas incertezas do poder público. Só um doido como eu consegue administrar uma entidade sem nem um apoio”.

Prédio ainda está no nome de doadora

O Memorial Oriano de Almeida e as bibliotecas de Antônio Soares Filho, Paulo Henrique Bittencourt, Raul Fernandes fazem parte do acervo do IHGRN e estão abrigadas num prédio anexo ao do instituto, que foi cedido pela jornalista Angélica Timbó. E o que era para ser uma simples doação ao patrimônio histórico e cultural do RN, passou a ser motivo de dor de cabeça para a jornalista. É que o prédio, permanece como sendo propriedade de Angélica, cabendo a ela o pagamento de alguns impostos. “Depois da doação ainda tive que pagar IPTU do instituto. A casa não foi passada para o nome do IHGRN, por falta atenção do poder público. É um descaso geral”, declarou Angélica Timbó em entrevista por telefone ao VIVER.

Posse

Mesmo com tantos problemas e o declarado descaso do poder público, pesquisadores, escritores e demais interessados atestam a importância do IHGRN, como o jornalista Woden Madruga. “O instituto é uma das grandes casas da cultura do RN. Lá está guardada a memória do nosso Estado. Memória de nossa terra e de nossa gente”. Segundo Woden, nenhum pesquisador fará uma investigação sobre fatos da política, da economia, e da história sem antes consultar o rico acervo do IHGRN. “O prédio é bonito por dentro e por fora. A prefeitura deveria proibir o tráfego de veículos na calçada do prédio. O lugar virou estacionamento de carros e ambulantes”.

Outro problema encontrado pelo instituto é o lento processo de restauração de obras antigas. Alguns destes livros, segundo o diretor, não podem ser colocados à disposição dos pesquisadores sob o risco de serem decompostos. O IHGRN mantem um setor de restauração, mas a demanda não pode ser atendida por dois motivos: número pequeno de funcionários e lentidão no processo de restauração (condição da própria ativiadade).
FONTE: TRIBUNA DO NORTE

IHGRN - Instituto Histórico e Geográfico.



A História Colonial, especialmente a História da Capitania do Rio Grande, pode ser pesquisada pelo menos em duas ordens de documentos pertencentes ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN): os documentos publicados na Revista do IHGRN e os do acervo de manuscritos.

A inserção exploratória nessa documentação preciosa propicia tanto um conhecimento multiforme da história do Rio Grande Norte dos tempos coloniais quanto possibilita, a posteriori, uma interação entre um antigo passado e um presente em constante mutação. É a partir da possibilidade de uma interação como essa, envolvendo uma instituição cultural ─ o IHGRN e o seu expressivo acervo de documentos escritos provenientes do contexto colonial, especialmente da Capitania do Rio Grande ─, que se visa explicitar pelo ângulo da leitura interpretativa de fontes documentais uma conjugação de manifestações políticas, religiosas, sociais, e também individuais, consoante a (e até mesmo dissonante) da vigência das tradições da cultura portuguesa.

Na cidade de Natal, quem caminha entre a Praça Padre João Maria e a Igreja de Santo Antônio (Igreja do Galo) aprecia um conjunto arquitetônico representado pela Igreja de Nossa Senhora da Apresentação, o Memorial Câmara Cascudo, o Palácio da Cultura (antigo Palácio do Governo), o Palacete da Prefeitura Municipal, o Museu Café Filho, a Coluna Capitolina e o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN).

A Casa do IHGRN, na Rua da Conceição, nº 622, foi construída em 1906, numa época em que se vivia a euforia do remodelamento e do embelezamento das cidades, um projeto das elites republicanas para modernizar a sociedade e as instituições brasileiras. O seu prédio expressa uma arquitetura neoclássica, típica da européia da segunda metade do século 2XIX, revelada por seu desenho geométrico, pelas colunas, pelo entablamento, bem como pelo modo de acesso pelas laterais (valorizado pelas escadarias) e fachada monumental.

Na fachada, destacam-se os frontões curvos triangulares, as balaustradas arrematadas com o coroamento das paredes, as esquadrias em madeira e vidro e os vãos de vergas retas. Esse prédio foi tombado como patrimônio estadual, em 30 de novembro de 1984.

Os Institutos Históricos e Geográficos são instituições responsáveis pelos acervos documentais que guardam grande parte das fontes da história colonial, imperial e republicana brasileira. Sua importância em levantar, metodizar e sistematizar um conhecimento histórico foi tamanha a ponto de o historiador José Honório Rodrigues (1978) afirmar que a pesquisa histórica nasceu com a fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), em 1838, no Rio de Janeiro.

Do ponto de vista dessa missão, o IHGB auxiliou o governo imperial na definição de um projeto de nação e de uma identidade nacional. O IHGB, que se espelhou em agremiações congêneres européias, especialmente o Instituto Histórico de Paris, incentivou a fundação de institutos locais em cada Província, objetivo que, à exceção do Instituto de Pernambuco (fundado em 1862) e o de São Paulo (fundado em 1894), somente foi atingido no início do século XX, a exemplo da criação do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN).

O IHGRN, uma das entidades culturais mais antigas do Estado foi fundado, em Natal, sob a inspiração do IHGB, a 29 de março de 1902, durante o primeiro Governo de Alberto Frederico de Albuquerque Maranhão, num momento enfático de preocupação com a preservação do patrimônio histórico-documental, que possibilitaria a escrita da história de acordo com os parâmetros da ciência positivista, do encontro da história nacional com a memória social e do testemunho documental.

(*) Extraído Trabalho de Marta Maria de Araújo Ana Verônica Oliveira Silva da UFRN
Foto: Instituto Histórico e Igreja de N. S. da Apresentação.
FONTE: SITE NATAL DE ONTEM

PRÉDIO DO IHGRN

stituto Histórico do RN

Sede do IHGRN- Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, Natal

OESTE NEWS

OESTE NEWS
O QUE VOCÊ QUER PESQUISAR, VOCÊ ENCONTRA EM UM ÚNICO LOCAL, NO "PORTAL OESTE NEWS", A MAIOR FONTE DE INFORMAÇÕES ANTIGAS E ATUAIS DE MINHA QUERIDA E AMADA TERRA POTIGUAR, COM 13 BLOGS, 1067 LINKS, DOIS ORKUTS, UM TWITTER, UM MSN E UMA PÁGINA MUSICAL, TOTALIZANDO 1085 ENDEREÇOS ELETRÔNICOS NA WEB. CRIADO A 28 DE DEZEMBRO DE 2008, PELO STPM JOTA MARIA, COM A COLABORAÇÃO DE JOTAEMESHON WHAKYSHON, JULLYETTH BEZERRA E JOTA JÚNIOR # 100 % NORTE-RIO-GRANDENSE. ACESSE E CONFIRA!

JOTA MARIA

JOTA MARIA

Quem sou eu

Minha foto
SUBTENENTE PM DA RESERVA REMUNERADA DA GLORIOSA E AMADA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. PASSEI POR TODAS AS GRADUAÇÕES DA PM, DESDE SOLDADO ATÉ SUBTENENTE. DURANTE MEUS 30 ANOS DE ESTADO EFETIVO TRABALHEI EM 18 CIDADES, EXERCI AS FUNÇÕES DE COMANDANTE DE DESTACAMENTO, COMANDANTE DE PELOTÃO, TESOUREIRO, DELEGADO DE POLÍCIA NOS MUNICÍPIOS DE APODI, DR. SEVERIANO, FELIPE GUERRA, ITAÚ, RODOLFO FERNANDES, GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO, TENENTE ANANIAS, MARCELINO VIEIRA E SEVERIANO MELO.NOS DESTACAMENTOS, PELOTÕES E COMPANHIAS SEMPRE EXERCI A FUNÇÃO NA BOROCRACIA, DAÍ APRENDI A ELABORAR TODOS OS TIPOS DE DOCUMENTOS POLICIAIS MILITARES; COMO DELEGADO DE POLÍCIA E ESCRIVÃO DE POLÍCIA INSTAUREI MAIS DE 300 INQUÉRITOS POLICIAIS, ALÉM DE TER SIDO ESCRIVÃO EM VÁRIOS INQUÉRITOS POLICIAIS MILITARES, INQUÉRITOS TÉCNICOS E SINDICÂNCIA, ASSIM SENDO, APRENDI A INSTAURAR QUAISQUER PROCEDIMENTOS INVESTIGATIVOS POLICIAIS MILITARES. PORTANTO, NA MEDIADA DO POSSIVEL VOU LEVAR MEU CONHECIMENTO ATÉ VOCÊ, ATUAIS E FUTUROS POLICIAIS MILITARES, AGENTES DE POLÍCIA, ESCRIVÃO DE POLÍCIA E BACHAREIS. CONFIRA...